segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pontuação!

Existem alguns sinais básicos de pontuação. São eles:

Ponto(.)
Usa-se no final do período, indicando que o sentido esta completo. Também usado nas abreviaturas.
Exemplo:SR.,DR.,EXA...

Virgula(,)
Marca uma pequena pausa no texto escrito, nem sempre correspondente ás pausas ( mais arbitrárias) do texto falado.

Ponto e Virgula(;)
Sinal intermediário entre o ponto e a virgula, que indica que o sentido da frase será complementado. Representa uma pausa mais longa que a virgula e mais breve que o ponto.

Dois Pontos(:)
Marca uma pausa para anunciar uma citação, uma fala, uma enumeração, um esclarecimento ou uma síntese.

Ponto de Interrogação(?)
Usa-se no final de uma frase interrogativa direta e indica uma pergunta.

Ponto de Exclamação(!)
Usa-se no final de qualquer frase que exprime sentimentos, emoções, dor, ironia, surpresa e estados espírito.

Reticências(...)
Pode marcar uma interrupção de pensamentos, indicando que o sentido da oração ficou imcompleto, ou uma introdução de suspense, depois da qual o sentido será completado.

Aspas(" ")
Usam-se para delimitar citações; para refletir titulos de obras; para realçar palavras ou expressões.

Parênteses(())
Marcam uma observação ou informação acessória intercalada no texto.

Travessão(-)
marca: o início e o fim das falas em um diálogo, para distinguir cada um dos interlocutores; as orações intercaladas; as sínteses no final de um texto. Também usado para substituir os parênteses.

Meia-Risca(-)
Separa estremidades de intervalos.

Parágrafo
Constitui cada uma das secções de frases de um escritor; começa por letra maiúscula, um pouco além do ponto em que começam as outras linhas.

Colchetes([])
Utilizados nas linguagens científicas.

Asterico(*)
Empregado para chamar a atenção do leitor para alguma nota(observação).

Barra(/)
Aplicada nas abreviações das datas e em algumas abreviaturas.

Hífen(-)
Usado para ligar elementos de palavras compostas e para unir pronomes átonos a verbo( menor do que a Meia-Risca)
Exemplo:Guarda-Roupa

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Girías ,

A gíria, é um fenômeno de linguagem especial usada por certos grupos sociais pertencentes à uma classe ou a uma profissão em que se usa uma palavra não convencional para designar outras palavras formais da língua com intuito de fazer segredo, humor ou distinguir o grupo dos demais criando uma linguagem própria.

É empregada por jovens, crianças e adultos de diferentes países e classes sociais, e observa-se que seu uso cresce entre os meios de comunicação de massa. Trata-se de um fenômeno sociolinguístico cujo estudo pode ser feito sob duas perspectivas: gíria de grupo e gíria comum.
A gíria de grupo é usada por grupos sociais fechados e restritos, que têm comportamento diferenciado.
Quando o uso da gíria de grupo expande-se, passa a fazer parte do léxico popular e torna-se uma gíria comum.

GÍRIAS CEARENSES:
Butá buneco---Se divertir
Ele é môco---Ele é surdo
Vamo simbora nêgada---Vamos embora pessoal
O bicho é lezado---Ele é lento
Pense num macho pé na cóva---Pense num homem preguiçoso
Só andam encangado---Só adam juntos
Peço penico---Desisto

GÍRIAS FLUMINENSES:
Ficou na pista: Deu mole em alguma coisa, passou vergonha
Vacilou: Marcou bobeira
Zoar ou Zueira:Fazer bagunça
Ei tá preula: Ficar impressionado
Ficou pequeno : Ficou mal falado
Queimou meu filme: fizeram fofoca a respeito de você
Rasga: Sai correndo, sai daqui

GÍRIAS GAÚCHAS:

Acolherar; Acolherar-se: Unir, juntar, juntar-se, associa-se.
Alambrado: aramado; cerca feita de fios de arame.
Apear: Descer; apear-se do cavalo.
Bagual: Potro recentemente domado, arisco, bisonho.
Bergamota: tangerina, mexerica.
Bochinche: Desordem, briga; baile de ínfima classe.
Bolicho /e: Pequena casa de negócio; taverna,. Bodega.

GÍRIAS BAIANAS:

A locé: como bem quer
A par de: do lado
A toque de caixa: imediatamente
Abrir o chambre: fugir
Acompanhar farrancho:meter-se em complicações
Alcaides: coisa fora de moda, ruim
Alodê, arigofe, pau-de-fumo: homem muito preto

GÍRIAS MINEIRAS:
Agaravios: apetrechos, coisas, armas e implementos destinados ao seu porte.
Bacurim: o leitão que ainda amamenta
Barango: diz-se de pessoa ou de coisa de mau gosto, barata, fora de moda, cafona
Beira-mar: cantiga de canoeiros, ao compasso das vogas ou dos remos.
Bembeu: pessoa raquítica, mirrada; bezerro enjeitado
Bololô: confusão, briga, dificuldade
Bonserá: casa de cômodos, cortiço, habitação coletiva de baixa categoria

GÍRIAS PARANAENSES:
Amolar: incomodar
Anca: quadril
Andeja: andarilha
Aparecido: fantasma
Apoitar: amarrar na poita, atracar
Avacalhar: desmoralizar
Baita ou bruta: muito grande

GÍRIAS PAULISTANAS:
Arribar: chegar
Assuntar: perguntarm inquirir, também meditar
Assustado: baile de improviso, função
Banzé: desordem, briga, confusão
Batuta: excelente, ótimo. Usado para dar nome a animais domésticos.
Biriba: o mesmo que caipira ou tropeiro. Também é um jogo de cartas
Bizarria: esforço, bravura, valentia. Como vai essa bizarria?

GÍRIAS MARANHENSES:

Aço - Meter o aço: levar de roldão. Fazer algo de forma impetuosa e violenta.
Adão - Nos tempos em que Adão era cadete: antigamente, nos tempos antigos
Alho - Ser um alho: ser vivo, esperto, ladino.
Passado na casca do alho: esperto, sagaz, matreiro
André - Ficar André: encabular, encalistrar
Arara - Comer arara: ser tolo, atrasado, ingênuo. Possível conotação com o índio brasileiro, comedor de pássaros.
Arromba - Festa de arromba: festa supimpa, farra grossa.
By:Bianca Teófilo

Espécies de variações linguísticas

Variação histórica

Acontece ao longo de um determinado período de tempo, pode ser identificada ao se comparar dois estados de uma língua. O processo de mudança é gradual: uma variante inicialmente utilizada por um grupo restrito de falantes passa a ser adotada por indivíduos socioeconomicamente mais expressivos. A forma antiga permanece ainda entre as gerações mais velhas, período em que as duas variantes convivem; porém com o tempo a nova variante torna-se normal na fala, e finalmente consagra-se pelo uso na modalidade escrita. As mudanças podem ser de grafia ou de significado.

Variação geográfica

Trata das diferentes formas de pronúncia, vocabulário e estrutura sintática entre regiões. Dentro de uma comunidade mais ampla, formam-se comunidades linguísticas menores em torno de centros polarizadores , política e economia, que acabam por definir os padrões lingüísticos utilizados na região de sua influência. As diferenças linguísticas entre as regiões são graduais, nem sempre coincidindo.

Variação social

Agrupa alguns fatores de diversidade:o nível sócio-econômico, determinado pelo meio social onde vive um indivíduo; o grau de educação; a idade e o gênero. A variação social não compromete a compreensão entre indivíduos, como poderia acontecer na variação regional; o uso de certas variantes pode indicar qual o nível sócio-econômico de uma pessoa, e há a possibilidade de alguém oriundo de um grupo menos favorecido atingir o padrão de maior prestígio.

Variação estilística

Considera um mesmo indivíduo em diferentes circunstâncias de comunicação: se está em um ambiente familiar, profissional, o grau de intimidade, o tipo de assunto tratado e quem são os receptores. Sem levar em conta as graduações intermediárias, é possível identificar dois limites extremos de estilo: o informal, quando há um mínimo de reflexão do indivíduo sobre as normas lingüísticas, utilizado nas conversações imediatas do cotidiano; e o formal, em que o grau de reflexão é máximo, utilizado em conversações que não são do dia-a-dia e cujo conteúdo é mais elaborado e complexo. Não se deve confundir o estilo formal e informal com língua escrita e falada, pois os dois estilos ocorrem em ambas as formas de comunicação.

As diferentes modalidades de variação lingüística não existem isoladamente, havendo um inter-relacionamento entre elas: uma variante geográfica pode ser vista como uma variante social, considerando-se a migração entre regiões do país. Observa-se que o meio rural, por ser menos influenciado pelas mudanças da sociedade, preserva variantes antigas. O conhecimento do padrão de prestígio pode ser fator de mobilidade social para um indivíduo pertencente a uma classe menos favorecida.
by:Bianca Teófilo